sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Sangrando
Após uma apresentação em Pato Branco, no Paraná, Gonzaguinha morreu aos 45 anos vítima de um acidente automobilístico às 07:30h do dia 29 de abril de 1991, entre as cidades de Renascença e Marmeleiro, enquanto dirigia o automóvel rumo a Francisco Beltrão. Este trágico acidente encerrou de forma repentina a sua brilhante carreira.
Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando
Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando
Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo
Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Talento e formosura
Sua obra mais famosa, foi o chótis Talento e formosura, que recebeu versos de Catulo da Paixão Cearense,
Tu podes bem guardar os dons da formosura
Que o tempo, um dia, há de implacável trucidar
Tu podes bem viver ufana de ventura
Que a natureza, cegamente, quis te dar
Prossegue embora em flóreas sendas sempre ovante
De glórias cheia no teu sólio triunfante
Que antes que a morte vibre em ti funéreo golpe seu
A natureza irá roubando o que te deu
E quanto a mim, irei cantando o meu ideal de amor
Que é sempre novo no viçor da primavera
Na lira austera em que o Senhor me fez tão destro
Será meu estro só do que for imortal
Tu podes bem sorrir das minhas desventuras
Pertenço à dor e gosto até de assim penar
Eu tenho n'alma um grande cofre de amarguras
Que é o meu tesouro e que ninguém pode roubar
Pois quando a dor me vem pedir alguma esmola
Eu lhe descerro as portas d'alma que a consola
E dou-lhe as lágrimas que vão lhe mitigar o ardor
Que a inspiração dos versos meus só devo à dor
Descantarei na minha lira as obras-primas do Criador
Uma color da flor desabrochando à luz do luar
O incenso d'água é que nos olhos faz a mágoa rutilar
Nuns olhos onde o amor tem seu altar
E o verde mar que se debruça n'alva areia a espumejar
E a noite que soluça e faz a lua soluçar
E a estrela d'alva e a estrela Vésper languescente
Bastam somente para os bardos inspirar
Mas quando a morte conduzir-te à sepultura
O teu supremo orgulho em pó reduzirá
E após a morte profanar-te a formosura
Dos teus encantos mais ninguém se lembrará
Mas quando Deus fechar meus olhos sonhadores
Serei lembrado pelos bardos trovadores
Que os versos meus hão de na lira em magos tons gemer
E eu, morto embora, nas canções hei de viver
domingo, 17 de outubro de 2010
Amplidão
Deixa eu te guardar, a casa é sua
Faz em mim teu lar, me reconstrua
Queira me habitar onde eu me escondo
Faz deste lugar só seu no mundo
Eu quero ser onde você sossega a alma
E chora e ri
E encontra a calma pra sonhar, sem dormir
Vem acender as luzes que iluminam o meu coração
Vem ter comigo sua parte da amplidão
De minha parte, eu estou aqui...
Eu quero ser onde você sossega a alma
E chora e ri
E encontra a calma pra sonhar, sem dormir
Vem acender as luzes que iluminam o meu coração
Vem ter comigo sua parte da amplidão
De minha parte, eu estou aqui... aqui...
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Lua nha feiticeira
Cesária Évora, também conhecida como «a diva dos pés descalços», é a cantora cabo-verdiana de maior reconhecimento internacional de toda história da música popular. O gênero musical com o qual ela é maioritariamente relacionada é a "morna", por isso também recebe o apelido de "Rainha da morna"
Bô ka ta pensâ
nha kretxeu
Nen bô ka t'imajiâ,
o k'lonj di bó m ten sofridu.
.
Perguntâ
lua na séu
lua nha kompanhêra
di solidão.
Lua vagabunda di ispasu
ki ta konxê tud d'nha vida,
nha disventura,
El ê k' ta konta-bu
nha kretxeu
tud k'um ten sofridu
na ausênsia
y na distânsia.
.
Mundu, bô ten roladu ku mi
num jogu di kabra-séga,
sempri ta persigi-m,
Pa kada volta ki mundu da
el ta traze-m un dor
pa m txiga más pa Déuz
Mundu, bô ten roladu ku mi
num jogu di kabra-séga,
sempri ta persigi-m,
Pa kada volta ki mundu da
el ta traze-m un dor
pa m txiga más pa Déuz
Bô ka ta pensâ
nha kretxeu
Nen bô ka t'imajiâ,
o k'lonj di bó m ten sofridu.
.
Perguntâ
lua na séu
lua nha kompanhêra
di solidão.
Lua vagabunda di ispasu
ki ta konxê tud d'nha vida,
nha disventura,
El ê k' ta konta-bu
nha kretxeu
tud k'um ten sofridu
na ausênsia
y na distânsia.
.
Mundu, bô ten roladu ku mi
num jogu di kabra-séga,
sempri ta persigi-m,
Pa kada volta ki mundu da
el ta traze-m un dor
pa m txiga más pa Déuz
Mundu, bô ten roladu ku mi
num jogu di kabra-séga,
sempri ta persigi-m,
Pa kada volta ki mundu da
el ta traze-m un dor
pa m txiga más pa Déuz
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Alguém me disse
De novo amor, nova paixão toda contente
Conheço bem tuas promessas
Outra ouvi iguais a essa
Esse teu jeito de enganar conheço bem.
Pouco me importa que tu beijes tantas vezes
E que tu mudes de paixão todos os meses
Se vai beijar como eu bem sei
Fazer sonhar como eu sonhei
Mas sem ter nunca amor igual ao que eu te dei
sábado, 11 de setembro de 2010
Ontem
Revirando uma gaveta de repente
Dei de cara com a saudade em minha frente
Era uma fotografia, de perfil você me olhava
Pois é
Parecia já que adivinhava
Que não mais daria certo o nosso amor
Parecia que já presentia a dor
Pois no verso uma dedicatória, tráz
Que eu lhe tenha na memória
Sempre mais
A foto amarelou
E aquele amor que o tempo engavetou
Ao lado de um sachê me trouxe até você
O filme que passou
Espero que você seja feliz, como eu sou
O filme que passou
Feliz mais sem você
Só hoje é que eu pude entender
domingo, 29 de agosto de 2010
Joaquim Callado
É uma rosa orgulhosa, presunçosa, tão vaidosa
Pois olha a rosa tem prazer em ser beijada, é flor, é flor
Oh, dei-te um beijo, mas perdoa, foi à toa, meu amor
Em uma taça perfumada de coral
Um beijo dar não vejo mal
É um sinal de que por ti me apaixonei
Talvez em sonhos foi que te beijei
Se tu pudesses extirpar dos lábios meus
Um beijo teu tira-o por Deus
Vê se me arrancas esse odor de resedá
Sangra-me a boca, é um favor, vem cá
Não deves mais fazer questão
Já perdi, queres mais, toma o coração
Ah, tem dó dos meus ais, perdão
Sim ou não, sim ou não
Olha que eu estou ajoelhado
A te beijar, a te oscular os pés
Sob os teus, sob os teus olhos tão cruéis
Se tu não me quiseres perdoar
Beijo algum em mais ninguém eu hei de dar
Se ontem beijavas um jasmim do teu jardim
A mim, a mim
Oh, por que juras mil torturas
Mil agruras, por que juras?
Meu coração delito algum por te beijar não vê, não vê
Só por um beijo, um gracejo, tanto pejo
Mas por quê?
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
Chiquinha Gonzaga
terça-feira, 27 de julho de 2010
Castro Alves
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Carlos Gomes
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Tão longe de mim distante
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Quisera, saber agora
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Se esqueceste, se esqueceste
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Quem sabe se és constante
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Minh’alma toda devora
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Quisera saber agora
sábado, 17 de julho de 2010
Anacleto Augusto de Medeiros(1ªParte)
(continua)
Autor e um dos precursores do choro, como de pode ver por este magnífico exemplo
Fonte-MPB cifra antiga
- Yara
- Interpretado pelo Bando do Chorão
- mais tarde recebeu versos de Catulo da Paixão Cearense e foi editado em 1912, com o nome de Rasga o coração
Se tu queres ver a imensidão do céu e mar
Reflectindo a prismatização da luz solar
Rasga o coração, vem te debruçar
Sobre a vastidão do meu penar
Rasga-o, que hás de ver
Lá dentro a dor a soluçar
Sob o peso de uma cruz
De lágrimas chorar
Anjos a cantar preces divinais
Deus a ritmar seus pobres ais
Sorve todo o olor que anda a reacender
Pelas espinhosas florações do meu sofrer
Vê se podes ler nas suas pulsações
As brancas ilusões e o que ele diz no seu gemer
E que não pode a tia dizer nas palpitações
Ouve-o brandamente, docemente a palpitar
Casto e purpural num treno vesperal
Mais puro que uma cândida vestal
Hás de ouvir um hino
Só de flores a cantar
Sobre um mar de pétalas
De dores ondular
Doido a te chamar, anjo tutelar
Na ânsia de te ver ou de morrer
Anjo do perdão! Flor vem me abrir
Este coração na primavera desta dor
Ao reflorir mago sorrir nos rubros lábios teus
Verás minha paixão sorrindo a Deus
Palma lá do Empíreo
Que alentou Jesus na cruz
Lírio do martírio
Coração, hóstia de luz
Ai crepuscular, túmulo estelar
Rubra via-sacra do penar
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Fracasso
Cinco letras que choram-Adeus
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Dá-me tuas maõs
A sua carreira foi curta, durou apenas sete anos. Em 1940 algo afetou cruelmente a sua voz. Falou-se de bebida, drogas e de mulheres. Mas essas versões eram vagas e injustas.
Até a sua morte foi impossível apurar a verdade. Agora sabemos que a morfina foi a grande causadora do fim trágico de uma bela carreira.
Tudo começou com um acidente ocorrido em 1932 quando perdeu parte do pé ao cair de um bonde em movimento. Passou quatro meses internado no Souza Aguiar, com fortes dores, tomando morfina para poder suportar o sofrimento.
De chegar ao fim ?
Porque terminar
O nosso amor assim
Se eu não revelei
Tudo o que sonhei
E nem tu
Disseste tudo para mim.
Dá-me tuas mãos, por favor
Põe os teus olhos nos meus
Que eles dirão quanta dor
Vai me causar este adeus
Ficou tão triste o luar
Vendo acabar nosso amor
Dá-me, tuas mãos, por favor
terça-feira, 22 de junho de 2010
Where do I begin
To tell the story of how great a love can be
The sweet love story that is older than the sea
The simple truth about the love she brings to me
Where do I start
With her first hello
She gave new meaning to this empty world of mine
There?d never be another love, another time
She came into my life and made the living fine
She fills my heart
She fills my heart with very special things
With angels? songs, with wild imaginings
She fills my soul with so much love
That anywhere I go I?m never lonely
With her around, who could be lonely
I reach for her hand-it?s always there
How long does it last
Can love be measured by the hours in a day
I have no answers now but this much I can say
I know I?ll need her till the stars all burn away
And she?ll be there
How long does it last
Can love be measured by the hours in a day
I have no answers now but this much I can say
I know I?ll need her till the stars all burn away
And she?ll be there
domingo, 20 de junho de 2010
Rain Drops keep falling on my head
And just like the guy whose feet are too big for his bed
Nothin' seems to fit
Those raindrops are fallin' on my head, they keep fallin'
So I just did me some talkin' to the sun
And I said I didn't like the way he got things done
Sleepin' on the job
Those raindrops are fallin' on my head, they keep fallin'
But there's one thing I know
The blues they send to meet me won't defeat me
It won't be long till happiness steps up to greet me
Raindrops keep fallin' on my head
But that doesn't mean my eyes will soon be turnin' red
Cryin's not for me
'Cause I'm never gonna stop the rain by complainin'
Because I'm free
Nothin's worryin' me
It won't be long till happiness steps up to greet me
Raindrops keep fallin' on my head
But that doesn't mean my eyes will soon be turnin' red
Cryin's not for me
'Cause I'm never gonna stop the rain by complainin'
Because I'm free
Nothin's worryin' me
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Tara s thema
- Tara s them-Gone with the Wind
terça-feira, 1 de junho de 2010
Falando de amor
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Agonia
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Canção sem maneiras
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Rosalinda
cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar,
cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar.
A branca areia de ontem está cheínha de alcatrão.
As dunas de vento batidas são de plástico e carvão,
e cheiram mal como avenidas, vieram para aqui fugidas a lama, a putrefacção.
As aves já voam feridas, e outras caem ao chão.
Mas na verdade, Rosalinda, nas fábricas que ali vês
o operário respira ainda, envenenado, a desmaiar, o que mais há desta aridez.
Pois os que mandam no mundo só vivem querendo ganhar,
mesmo matando aquele que morrendo vive a trabalhar.
Tem cuidado, Rosalinda, se tu fores à praia, se tu fores ver o mar,
cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar,
cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar.
E em Ferrel, lá para Peniche, vão fazer uma Central
que para alguns é nuclear, mas para muitos é mortal.
Os peixes hão-de vir à mão, um doente, outro sem vida, não tem vida o pescador.
Morre o sável e o salmão, "Isto é civilização", assim falou um senhor.
Tem cuidado, Rosalinda, se tu fores à praia, se tu fores ver o mar,
cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar,
cuidado não te descaia o teu pé de catraia em óleo sujo à beira-mar.
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Eu preciso de você
que pudesse desfrutar da vida, sem você, não sei
meu amanhecer é lindo se você comigo está
tudo é muito mais bonito num sorriso que você me dá
Eu não vivo sem você porque tudo que eu andei..
procurando pela vida, agora eu sei
que andei sabendo que em algum lugar te encontraria
pois você já era minha, e eu sabia
Como a abelha necessita de uma flor
eu preciso de você e desse amor
como a terra necessita o sol e a chuva, eu te preciso
e não vivo um só minuto sem você
Eu preciso de você porque em toda minha vida
nem por uma vez amei alguém assim
você é tudo, é muito mais do que eu sonhei pra mim
e é por isso que eu preciso de você...
Eu sem você
Que eu não vou te procurar
Vai doer demais em mim
Mas preciso te evitar
Quero um tempo pra pensar
E arrumar as emoções
Cada coisa em seu lugar
E esquecer recordações
Tô sofrendo de saudade
Precisando te esquecer
Se é difícil a realidade
Mais difícil sem você
E eu sem você, e você sem mim
Foi você quem quis e escolheu assim
É amor demais dentro do meu peito
Não dá pra segurar
Mas eu sem você
Tenho que ficar
Desta vez você vai ver
Quando a solidão chegar
E o ciúme te morder
Quando eu não telefonar
Desabafo
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Estrela da minha vida
Que sempre nos guia
O bem nos conduz
Estrela que nunca é esquecida
De noite e de dia
Que tem sempre luz
Há uma estrela na vida
Que sempre nos guia
Com rumo a Jesus
Estrela benfaseja
Que eu amo e adoro
Que eu beijo e me beija
Que sofre e deseja
Chorar quando eu choro
Estrela que redime
Os nossos pecados
Em seu peito oprime
A honra e o crime
Que são igualados
Estrela tão branquinha
Que eu fiz dessa cor
Estrela tão velhinha
Que é minha e só minha
Tão cheia de amor
Estrela a quem imploro
Que é Santa também
Que eu amo é adoro
Que chora se eu choro
Só tu minha mãe
quarta-feira, 31 de março de 2010
Teus olhos castanhos
Lembro de miúdo cantar esta canção e a Estrela da minha vida, que gostava muito de interpretar e dedicar à minha mãe.
Francisco José era alentejano de Évora, cidade onde nascera em 1924, (era irmão do cientista Galopim de Carvalho).
Este olhos castanho são o seu tema de arranque para o êxito, que gravou em 1951.
Uma grande parte da sua carreira decorreu no Brasil.
Veio a falecer em 1988, com 64 anos.
Os meus agradecimentos a olivaisblue
sábado, 27 de março de 2010
Aimer à perdre la raison
Aimer à n'en savoir que dire
A n'avoir que toi d'horizon
Et ne connaître de saisons
Que par la douleur du partir
Aimer à perdre la raison
Ah c'est toujours toi que l'on blesse
C'est toujours ton miroir brisé
Mon pauvre bonheur, ma faiblesse
Toi qu'on insulte et qu'on délaisse
Dans toute chair martyrisée
Aimer à perdre la raison
Aimer à n'en savoir que dire
A n'avoir que toi d'horizon
Et ne connaître de saisons
Que par la douleur du partir
Aimer à perdre la raison
La faim, la fatigue et le froid
Toutes les misères du monde
C'est par mon amour que j'y crois
En elle je porte ma croix
Et de leurs nuits ma nuit se fonde
Aimer à perdre la raison
Aimer à n'en savoir que dire
A n'avoir que toi d'horizon
Et ne connaître de saisons
Que par la douleur du partir
Aimer à perdre la raison
domingo, 21 de março de 2010
Chant des Partisans
A peça foi escrita e colocada em Londres em 1943 Maurice Druon escreveu a letra em francês. Foi cantada por Anna Marly, transmitido pela BBC e aprovado pelo maquis.
Depois da guerra, Chant des Partisans era tão popular,que foi proposto para hino nacional para a França. Tornou-se por um curto enquanto o hino oficial nacional, ao lado do oficial de La Marseillaise.
Marc Ogeret nasceu em 1932 em Paris e começou a cantar canções de Leo Ferrer e depois canções da resistência como esta.
É também um grande sindicalista e contribuiu grandemente para os direitos dos artistas intérpretes ou executantes.
Ami, entends-tu le vol noir des corbeaux sur nos plaines ?
Ami, entends-tu les cris sourds du pays qu'on enchaîne ?
Ohé partisans, ouvriers et paysans, c'est l'alarme !
Ce soir l'ennemi connaîtra le prix du sang et des larmes.
Montez de la mine, descendez des collines, camarades,
Sortez de la paille les fusils, la mitraille, les grenades ;
Ohé les tueurs, à la balle et au couteau tuez vite !
Ohé saboteur, attention à ton fardeau, dynamite ...
C'est nous qui brisons les barreaux des prisons, pour nos frères,
La haine à nos trousses, et la faim qui nous pousse, la misère.
Il y a des pays où les gens au creux du lit font des rêves
Ici, nous, vois-tu, nous on marche et nous on tue, nous on crève.
Ici chacun sait ce qu'il veut, ce qu'il fait, quand il passe ;
Ami, si tu tombes, un ami sort de l'ombre à ta place.
Demain du sang noir séchera au grand soleil sur les routes,
Sifflez, compagnons, dans la nuit la liberté vous écoute.
quarta-feira, 17 de março de 2010
Que serais-je sans toi
Autor de mais de 200 canções, Ferrat era um dos grandes nomes da esquerda do país, especialmente do Partido Comunista Francês (PCF), mesmo antes de ganhar fama, em 1964, com o disco "La Montagne".
Entre seus trabalhos mais importantes estão também "Nuit et Brouillard", mesmo título em francês do filme "Noite e Neblina" (1955), e "Aimer à Perdre la Raison".
Batizado pelo público como "o cantor do PCF", Ferrat sempre lembrava que não tinha a carteira do partido e que era apenas um simpatizante.
Que serais-je sans toi qui vins à ma rencontre
Que serais-je sans toi qu'un cœur au bois dormant
Que cette heure arrêtée au cadran de la montre
Que serais-je sans toi que ce balbutiement
J'ai tout appris de toi sur les choses humaines
Et j'ai vu désormais le monde à ta façon
J'ai tout appris de toi comme on boit aux fontaines
Comme on lit dans le ciel les étoiles lointaines
Comme au passant qui chante on reprend sa chanson
J'ai tout appris de toi jusqu'au sens du frisson
Que serais-je sans toi qui vins à ma rencontre
Que serais-je sans toi qu'un cœur au bois dormant
Que cette heure arrêtée au cadran de la montre
Que serais-je sans toi que ce balbutiement
J'ai tout appris de toi pour ce qui me concerne
Qu'il fait jour à midi qu'un ciel peut être bleu
Que le bonheur n'est pas un quinquet de taverne
Tu m'as pris par la main dans cet enfer moderne
Où l'homme ne sait plus ce que c'est qu'être deux
Tu m'as pris par la main comme un amant heureux
Que serais-je sans toi qui vins à ma rencontre
Que serais-je sans toi qu'un cœur au bois dormant
Que cette heure arrêtée au cadran de la montre
Que serais-je sans toi que ce balbutiement
Qui parle de bonheur a souvent les yeux tristes
N'est-ce pas un sanglot de la déconvenue
Une corde brisée aux doigts du guitariste
Et pourtant je vous dis que le bonheur existe
Ailleurs que dans le rêve ailleurs que dans les nues
Terre terre voici ses rades inconnues
Que serais-je sans toi qui vins à ma rencontre
Que serais-je sans toi qu'un cœur au bois dormant
Que cette heure arrêtée au cadran de la montre
Que serais-je sans toi que ce balbutiement
segunda-feira, 8 de março de 2010
Encontro às 10
terça-feira, 2 de março de 2010
Quero beijar-te as mãos
Quero beijar-te as mãos minha querida
Senta junto de mim, vem por favor
És o maior elevo da minha vida
És o reflorir do meu amor
Sinto nesta ansiedade
Que minha alma invade
Que me faz sofrer
A luz de um divinal querer
Eterna glória de viver
Se tu me quiseres tanto
Quanto eu que vivo para te adorar
Será um mudo de esplendor
O nosso amor
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Coração vagabundo
De ter esperança
De um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
Não é só a lembrança
De um vulto feliz de mulher
Que passou por meus sonhos sem dizer adeus
Sem dizer adeus
E fez dos olhos meus
Um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Naquela mesa
Elizeth, A Divina, é considerada como uma das maiores intérpretes da canção brasileira e um das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica.
Elizeth, A Divina, é considerada como uma das maiores intérpretes da canção brasileira e um das mais talentosas cantoras de todos os tempos, reverenciada pelo público e pela crítica.
Desde cedo precisou trabalhar e, entre 1930 e 1935, foi balconista, funcionária de uma fábrica de saponáceos e cabeleireira, até que o talento foi descoberto aos dezesseis anos, quando comemorava o aniversário. Foi então convidada para um teste na Rádio Guanabara, pelo chorão Jacob do Bandolim.
Apesar da oposição inicial do pai, apresentou-se em 1936 no Programa Suburbano, ao lado de Vicente Celestino, Araci de Almeida, Moreira da Silva, Noel Rosa e Marília Batista. Na semana seguinte foi contratada para um programa semanal na rádio.
Naquela mesa ele sentava sempre
E me dizia sempre
O que é viver melhor
Naquela mesa ele contava histórias
Que hoje na memória
Eu guardo e sei de cor
Naquela mesa ele juntava gente
E contava contente
O que fez de manhã
E nos seus olhos era tanto brilho
Que mais que seu filho
Eu fiquei seu fã
Eu não sabia que doía tanto
Uma mesa num canto
Uma casa e um jardim
Se eu soubesse o quanto doi a vida
Essa dor tão doída
Não doía assim
Agora resta uma mesa na sala
E hoje ninguém mais fala
No seu bandolim
Naquela mesa tá faltando ele
E a saudade dele
Tá doendo em mim,
Naquela mesa tá faltanto ele
E a saudade dele
Tá doendo em mim.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
Saia do caminho
Teve grande convivência com o compositor Noel Rosa.
Cantava samba, mas era apreciadora de música clássica e se interessava por leituras de psicanálise, além de ter em sua casa quadros de importantes pintores brasileiros como Aldemir Martins e Di Cavalcanti, com quem mantinha amizade.
Os que conviviam com ela, na intimidade ou profissionalmente, viam-na como uma mulher esclarecida. Tratada por amigos pelo apelido de "Araca", Noel Rosa disse, em entrevista para A Pátria, em 4 de janeiro de 1936: "Aracy de Almeida é, na minha opinião, a pessoa que interpreta com exactidão o que eu produzo".
Foi, ao lado de Carmen Miranda, a maior cantora de sambas dos anos 30
Junte tudo que é seu, seu amor, seus trapinhos
Junte tudo o que é seu e saia do meu caminho
Nada tenho de meu
Mas prefiro viver sozinha
Nosso amor já morreu
E a saudade se existe é minha
Fiz até um projecto, no futuro, um dia
No nosso mesmo tecto
Mais uma vida vingaria
Fracassei novamente
Pois sonhei, mas sonhei em vão
E você francamente, decididamente
Não tem coração
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Tive sim
Tive, sim
Outro grande amor antes do teu
Tive, sim
O que ela sonhava eram os meus sonhos e assim
Íamos vivendo em paz
Nosso lar, em nosso lar sempre houve alegria
Eu vivia tão contente
Como contente ao teu lado estou
Tive, sim
Mas comparar com o teu amor seria o fim
E vou calar
Pois não pretendo amor te magoar
sábado, 30 de janeiro de 2010
Pra dizer adeus
Adeus
Vou pra não voltar
E onde quer que eu vá
Sei que vou sozinha
Tão sozinha amor
Nem é bom pensar
Que eu não volto mais
Deste meu caminho
Ah! Pena eu não saber
Como te contar
Que o amor foi tanto
E no entanto, eu queria dizer
Vem
Eu só sei dizer
Vem
Nem que seja só
Pra dizer adeus
Ah! Pena eu não saber
Como te contar
Que o amor foi tanto
E no entanto, eu queria dizer
Vem
Eu só sei dizer
Vem
Nem que seja só
Pra dizer adeus
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Viens ma brune
Viens, viens ma brune
Viens écouter la mer
Elle murmure à la dune
Le chant d'un autre univers
Viens, viens ma brune
Cachons-nous sans un bruit
Car les vagues une à une
Vont célébrer la nuit
C'est le moment de faire serment
Que pour notre amour nous prenions les armes
Qu'il dure au delà des tourments et des larmes
Tu sais il est passé le temps
Où les gens nous traitaient de gosses
Et si notre amour fut précoce
Il n'en est que plus pur que plus vrai maintenant
Entends ma brune
Entends ce doux concert
Mélodie si commune
Aux gens qui ont souffert
Tu es ma brune
Mon bijou le plus cher
Tu es toute ma fortune
Viens écouter la mer
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Proud Mary
Working for The Man every night and day,
And I never lost one minute of sleeping,
Worrying 'bout the way things might have been.
CHORUS:
Big wheel keep on turning,
Proud Mary keep on burning,
Rolling, rolling, rolling on the river.
Cleaned a lot of plates in Memphis,
Pumped a lot of pain down in New Orleans,
But I never saw the good side of the city,
Until I hitched a ride on a river boat queen.
CHORUS
Rolling, rolling, rolling on the river.
If you come down to the river,
Bet you gonna find some people who live.
You don't have to worry 'cause you have no money,
People on the river are happy to give.
CHORUS
Rolling, rolling, rolling on the river.
Rolling, rolling, rolling on the river.
Rolling, rolling, rolling on the river.
As nossas cantigas
- **A cantiga é uma arma
- **A morte saíu à rua
- **A valsa dos amantes
- **Acordai
- **Adeus
- **Adeus tristeza
- **Aimer à perdre la raison
- **Alerta
- **Balada de Outono
- **Bonita
- **Canção de embalar
- **Canção sem maneiras
- **Canta amigo canta
- **Cantar de emigração
- **Cavalo à solta
- **Chuva
- **Companheira
- **Encontro às 10
- **Era um redondo vocábulo
- **Esperança
- **Estrela da minha vida
- **Eu vi este povo a lutar
- **Eu vim de longe
- **Fado triste
- **Florbela Espanca por Eunice Muñoz
- **FMI
- **Lira
- **Livre
- **Lua branca
- **Lua nha feiticeira
- **Menina dos olhos de água
- **Música do mar
- **Ninguém foge ai seu destino
- **O barco vai de saída
- **Pão de Pedras
- **Pedra Filosofal
- **Queixa das almas jovens censuradas
- **Rosalinda
- **Teus olhos castanhos
- **Traz outro amigo também
- **Trova do vento que passa
- **Valsa das paixões
- **Vampiros