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terça-feira, 31 de julho de 2007

Queixa das almas jovens censuradas

Ouvi falar de Natália Correia e nem sequer era bem. Cada um é livre de pensar e dizer o que quiser (pelo menos até ver), para isso se fez Abril.

A minha memória levou-me à guerra colonial que Natália Correia retratou e José Mário Branco musicou

Dão-nos um lírio e um canivete
e uma alma para ir à escola
mais um letreiro que promete
raízes, hastes e corola

Dão-nos um mapa imaginário
que tem a forma de uma cidade
mais um relógio e um calendário
onde não vem a nossa idade

Dão-nos a honra de manequim
para dar corda à nossa ausência.
Dão-nos um prémio de ser assim
sem pecado e sem inocência

Dão-nos um barco e um chapéu
para tirarmos o retrato
Dão-nos bilhetes para o céu
levado à cena num teatro

Penteiam-nos os crâneos ermos
com as cabeleiras das avós
para jamais nos parecermos
connosco quando estamos sós

Dão-nos um bolo que é a história
da nossa historia sem enredo
e não nos soa na memória
outra palavra que o medo

Temos fantasmas tão educados
que adormecemos no seu ombro
somos vazios despovoados
de personagens de assombro

Dão-nos a capa do evangelho
e um pacote de tabaco
dão-nos um pente e um espelho
pra pentearmos um macaco

Dão-nos um cravo preso à cabeça
e uma cabeça presa à cintura
para que o corpo não pareça
a forma da alma que o procura

Dão-nos um esquife feito de ferro
com embutidos de diamante
para organizar já o enterro
do nosso corpo mais adiante

Dão-nos um nome e um jornal
um avião e um violino
mas não nos dão o animal
que espeta os cornos no destino

Dão-nos marujos de papelão
com carimbo no passaporte
por isso a nossa dimensão
não é a vida, nem é a morte

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domingo, 29 de julho de 2007

Negue

Não tenho Bethânia mas a canção é que é importante.
Gabriela Rocha canta a seu modo

Negue seu amor e o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Pise machucando com jeitinho
Este coração que ainda é seu
Diga que meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi meu um dia
Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
Ainda marcada pelo beijo seu

Negue seu amor, o seu carinho
Diga que você já me esqueceu
Diga que meu pranto é covardia
Mas não se esqueça
Que você foi meu um dia
Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
Ainda marcada pelo beijo seu

Diga que já não me quer
Negue que me pertenceu
Que eu mostro a boca molhada
Ainda marcada pelo beijo seu

terça-feira, 24 de julho de 2007

Non son degno di te

Non son degno di te, non ti merito più,
ma al mondo no, non esiste nessuno
che non ha sbagliato una volta!

E va bene così me ne vado da te,
ma quando la sera tu resterai sola
ricorda qualcuno che amava te.
Sui monti di pietra può nascere un fiore...
in me questa sera è nato l'amore per te!

E va bene così me ne vado da te,
ma al mondo no, non esiste nessuno
che non ha sbagliato una volta, amor!
Sui monti ...

Non son degno di te, non ti merito più,
ma quando la sera tu resterai sola
ricorda qualcuno che amava te.
Amore, amor! Amore, amor!"

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Tous les garçons et les filles

Tous les garçons et les filles de mon âge
se promènent dans la rue deux par deux,
tous les garçons et les filles de mon âge
savent bien ce que c'est d'être heureux,
et les yeux dans les yeux, et la main dans la main,
ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain.
oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine,
oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime.
Mes jours comme mes nuits sont en tous points pareils,
sans joies et pleins d'ennuis personne ne murmure
"je t'aime" à mon oreille.
Tous les garçons et les filles de mon âge
font ensemble des projets d'avenir,
tous les garçons et les filles de mon âge
savent très bien ce qu'aimer veut dire,
et les yeux dans les yeux, et la main dans la main,
ils s'en vont amoureux sans peur du lendemain.
oui mais moi, je vais seule par les rues, l'âme en peine,
oui mais moi, je vais seule, car personne ne m'aime.
Mes jours comme mes nuits sont en tous points pareils,
sans joies et pleins d'ennuis oh! quand pour moi
brillera le soleil?
Comme les garçons et les filles de mon âge
connaîtrais-je bientôt ce qu'est l'amour?
comme les garçons et les filles de mon âge
je me demande quand viendra le jour,
où les yeux dans ses yeux, et la main dans sa main,
j'aurai le coeur heureux sans peur du lendemain.
le jour où je n'aurai plus du tout l'âme en peine,
le jour où moi aussi j'aurai quelqu'un qui m'aime.

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quarta-feira, 11 de julho de 2007

O côncavo e o convexo

Nosso amor é demais e quando amor se faz
Tudo é bem mais bonito
Nele a gente se dá muito mais do que está
E o que não está escrito
Quando a gente se abraça, tanta coisa se passa
Que não dá pra falar
Nesse encontro perfeito, entre o seu e o meu peito
Nossa roupa não dá

Nosso amor é assim, pra você e pra mim
Como manda a receita
Nossas curvas se acham, nossas formas se encaixam
Na medida perfeita

Esse amor é pra nós a loucura que traz
Esse sonho de paz e é bonito demais
Quando a gente se beija, se ama e se esquece
Da vida lá fora
Cada parte de nós tem a forma ideal
Quando juntas estão, coincidência total
Do côncavo e convexo
Assim é nosso amor, no sexo

Esse amor é pra nós a loucura que traz
Esse sonho de paz e é bonito demais
Quando a gente se beija, se ama e se esquece
Da vida lá fora

Cada parte de nós tem a forma ideal
Quando juntas estão, coincidência total
Do côncavo e convexo
Assim é nosso amor, no sexo


sexta-feira, 6 de julho de 2007

Cuore

Mio cuore,
tu stai soffrendo,
cosa posso fare per te.
Mi sono
innamorata
per te pace no, no, non c'e'.
Al mondo,

se rido e se piango,
solo tu dividi con me
ogni lacrima,
ogni palpito,
ogni attimo d'amor.

Sto vivendo con te
i miei primi tormenti,
le mie prime felicità,
da quando
l'ho conosciuto
per me, per me più pace non c'e'.

Io gli voglio bene, sai
sai, un mondo di bene,
e tu batti dentro di me
ad ogni piccola,
ad ogni tenera
sensazione d'amor.

Ogni giorno lo so
sempre più
sempre di più tu, tu
tu soffrirai.
Oh mio povero cuor,
Oh mio povero cuor
soffrirai di più,
ogni giorno di più,
ogni giorno, ogni giorno di più
di più, di più.

ad ogni piccola,
ad ogni tenera
sensazione d'amor.
Ogni giorno lo so
sempre più
sempre di più tu, tu
tu soffrirai.
Oh mio povero cuor,
Oh mio povero cuor.

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