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sábado, 27 de dezembro de 2008

sábado, 20 de dezembro de 2008

Bonita

Primeiro foram as mãos que me disseram
que ali havia gente de verdade
depois fugi-te pelo corpo acima
medi-te na boca a intensidade
senti que ali dentro havia um tigre
naquele repouso havia movimento
olhei-te e no sol havia pedras
parámos ambos como se parasse o tempo
parámos ambos como se parasse o tempo

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas
é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas

atrevi-me a mergulhar nos teus cabelos
respirando o espanto que me deras
ali havia força havia fogo
havia a memória que aprenderas
senti no corpo todo um arrepio
senti nas veias um fogo esquecido
percebemos num minuto a vida toda
sem nada te dizer ficaste ali comigo
sem nada te dizer ficaste ali comigo

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas
é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas

falavas de projectos e futuro
de coisas banais frivolidades
mas quando me sorriste parou tudo
problemas do mundo enormidades
senti que um rio parava e o nevoeiro
vestia nos teus dedos capa e espada
queria tanto que um olhar bastasse
e não fosse no fundo preciso
queria tanto que um olhar bastasse
e não fosse preciso dizer nada

é tão dificil encontrar pessoas assim bonitas

é tão dificil encontrar pessoas assim pessoas

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Companheira

O Pedro Barroso é um extraordinário poeta e um músico de excepção que este País bacoco teima em tentar esquecer, mas nós não deixamos, digo eu


Deixei pousar minha boca em tua fronte
toquei-te a pele como se fosses harpa
escorreguei em teu ventre como o vento
e atravessei-te em mim como se fosse farpa

Deixei crescer uma vontade devagar
deixei crescer no peito um infinito
morri da morte lenta do desejo
e em cada beijo abafei um grito

Quando desfolho o livro velho da memória
sinto que o tempo passado à tua beira
é um espaço bom que há na minha história
e foi bonito ter dito companheira

Inventei mil paisagens no teu peito
rebentei de loucura e fantasia
quando me olhavas devagar com esse jeito
e eu descobri tanta coisa que não vias

Havia em ti uma forma grande de incerteza
que conseguias converter em alegria
havia em ti um mar salgado de beleza
que me faz sentir saudades em cada dia

Quando desfolho o livro velho da memória
sinto que o tempo passado à tua beira
é um espaço bom que há na minha história
e foi bonito ter dito companheira

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sábado, 13 de dezembro de 2008

Un canto a Galicia

Júlio Iglésias

Nasceu emMadrid, 23 de setembro de 1943, é um cantor espanhol de fama internacional.
Marcado pela voz e seu detalhismo nas canções, além de grande carisma, se tornou o mais bem sucedido artista latino em todos os tempos, com números impressionantes: 250 milhões de cópias vendidas, 2600 discos de ouro e de platina, quatro mil espectáculos em mais de quinhentas cidades do mundo e uma canção tocada a cada trinta segundos

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Ou neste magnífico dueto com Amália Rodrigues
que depois continua a cantar uma coisa chamadas Pêras, que eu francamente desconhecia

Eu queroche tanto,
e ainda non o sabes...
Eu queroche tanto,
terra do meu pai.

Quero as tuas ribeiras
que me fan lembrare
os teus ollos tristes
que me fan chorare.

Un canto a Galicia, hey,
terra do meu pai.
Un canto a Galicia, hey,
miña terra nai.

Teño morriña, hey,
teño saudade,
porque estou lonxe
de eses teus lares.

Eu queroche tanto,
e ainda non o sabes...
Eu queroche tanto,
terra do meu pai.

Quero as tuas ribeiras
que me fan lembrare
os teus ollos tristes
que me fan chorare.

Un canto a Galicia, hey,
terra do meu pai.
Un canto a Galicia, hey,
miña terra nai.

Teño morriña, hey,
teño saudade,
porque estou lonxe
de eses teus lares.

Teño morriña,
teño saudade,
porque estou lonxe
de eses teus lares...

De eses teus lares...
De esos teus lares...

¡Teño morriña!
¡Teño saudade!

Un canto a Galicia, hey,
terra do meu pai.
Un canto a Galicia, hey,
miña terra nai.

Teño morriña, hey,
teño saudade,
porque estou lonxe
de eses teus lares.

Un canto a Galicia, hey,
terra do meu pai.
Un canto a Galicia, hey,
miña terra nai.

Teño morriña, hey,
teño saudade,
porque estou lonxe
de eses teus lares.

Teño morriña, hey,
teño saudade,
porque estou lonxe
de eses teus lares.

Teño morriña, hey,
teño saudade,
porque estou lonxe
de eses teus lares.

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quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Águas de Março

Elis Regina cantando Tom Jobim

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol

É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira

É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, minho
Resto, toco, oco, inho
Aco, vidro, vida, ó, côtche, oste, ace, jó

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.

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sábado, 6 de dezembro de 2008

Sem fantasia

Bethânia e Chico Barque, juntos ninguém canta como eles, transcendem a música e as palavras, são doutro Mundo

Vem, meu menino vadio
Vem, sem mentir pra você
Vem, mas vem sem fantasia
Que da noite pro dia
Você não vai crescer
Vem, por favor não evites
Meu amor, meus convites
Minha dor, meus apelos
Vou te envolver nos cabelos
Vem perder-te em meus braços
Pelo amor de Deus
Vem que eu te quero fraco
Vem que eu te quero tolo
Vem que eu te quero todo meu

Ah, eu quero te dizer
Que o instante de te ver
Custou tanto penar
Não vou me arrepender
Só vim te convencer
Que eu vim pra não morrer
De tanto te esperar
Eu quero te contar
Das chuvas que apanhei
Das noites que varei
No escuro a te buscar
Eu quero te mostrar
As marcas que ganhei
Nas lutas contra o rei
Nas discussões com Deus
E agora que cheguei
Eu quero a recompensa
Eu quero a prenda imensa
Dos carinhos teus


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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Canzione per te

Vencedor do festival de San Remo há 40 anos em parceria com Roberto Carlos

La festa è appena cominciata
È già finita
Il cielo non è piú con noi
Il nostro amore era l'invidia
Di chi è solo
Era il mio orgoglio
La tua allegria

È stato tanto grande ormai
Non sa morire
Per questo canto e canto te
La solitudine che tu
Mi hai regalato
Io la coltivo come un fiore

Chissa se finirá
Se un nuovo sogno
La mia mano prenderà
Se a un'altra io diró
Le cose che dicevo a te

Ma oggi devo dire che
Ti voglio bene
Per questo canto e canto te
È stato tanto grande ormai
Non sa morire
Per questo canto e canto a te

Chissà se finirà
Si un nuovo sogno
La mia mano prenderà
Se a un'altra io dirò
Le cose che dicevo a te

Ma oggi devo dire che
Ti voglio bene
Per questo canto e canto te
È stato tanto grande ormai
Non sa morire
Per questo canto e canto te

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