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sexta-feira, 30 de maio de 2008

A valsa dos amantes

Jorge Fernando é uma voz que nos toca, cante o que cantar, pode ser fado, que ele é um fadista de mãos cheia, um viola magnífico e ... é um poeta.

Que é isso de se dizer que existem poetas de fado ? provavelmente para amesquinhar quem escreve letras para serem cantadas em tom de fado.

É mentira, existem poetas que fazem poemas de sentir, outros não. Jorge Fernando faz poesia como canta, com a Alma



Há um sorriso pequeno nos lábios que amei
faz tempo que te não via e ao ver-te pensei
estás mudada, estou mudado
e dos jovens que um dia se amaram nasceu este fado


Há um sorriso pequeno no homem que eu sou
iniciámos o amor quando o amor nos chegou
não me esqueço, não te esqueças
que inocentes,escondidos,escondemos
o amor feito ás pressas

Não penses que te vejo como outrora
a vida esgota a vida hora a hora,
o tempo gasta o tempo e marca a gente,
o espelho mostra como eu estou diferente
não estou novo não sou novo
mas não peças que a vida te apague do fundo de mim

Há um sorriso pequeno nos olhos dos dois,
há uma dúvida triste que existe e depois
fico a espera,estás a espera
mas a voz não se atreve e uma lagrima em mim desespera

Não penses que te vejo como outrora
a vida esgota a vida hora a hora
o tempo gasta o tempo e marca a gente
o espelho mostra como eu estou diferente
não estou novo não sou novo
mas não peças que a vida te apague do fundo de mim

Caso não consiga ver o vídeo clicar >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> aqui

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Quiereme mucho


Falar de Ibrahim Ferrer é referir um dos maiores cantores cubanos, hoje já falecido, mas felizmente que existem estes documentos para que o possamos recordar.


Quiéreme mucho, dulce amor mío

que amante siempre te adoraré
Yo con tus besos y tus caricias
mis sufrimientos acallaré

Cuando se quiere de veras
como te quiero yo a ti
es imposible mi cielo
tan separados vivir

Cuando se quiere de veras
como te quiere yo a ti
es imposible mi cielo
tan separado vivir..tan separado vivir

Yo con tus besos y tus caricias
mis sufrimiento acallaré

Cuando se quiere de veras
como te quiero yo a ti
es imposible mi cielo
tan separados vivir

Cuando se quiere de veras
como te quiere yo a ti
es imposible mi cielo
tan separado vivir..tan separado vivir.


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sábado, 24 de maio de 2008

Poema de amor

Cantor catalão nascido em 1943 em Barcelona, foi bastante perseguido no tempo da ditadura franquista, porque para além das suas posições políticas anti-fascistas, também a sua insistência em cantar em catalão num festival da Eurovisão, lhe trouxeram o estatuto de persona não grata em Espanha, que o obrigou a viver os últimos anos da ditadura franquista fora de Espanha

EL sol nos olvidó ayer sobre la arena,
nos envolvió el rumor suave del mar,
tu cuerpo me dio calor; tenía frío,
y allí en la arena
entre los dos nació este poema,
este pobre poema de amor para ti.
Mi fruto, mi flor,
mi historia de amor,
mis caricias.
Mi humilde candil,
mi lluvia de abril,
mi avaricia.
Mi trozo de pan,
mi viejo refrán,
mi poeta.
La fe que perdí,
mí camino
y mi carreta.
Mi dulce placer,
mi sueño de ayer,
mí equipaje.
Mi tibio Rincón,
mi mejor canción,
mi paisaje.
Mi manantial,
mi cañaveral,
mí riqueza.
Mi leña, mi hogar,
mi techo, mi lar,
mi nobleza.
Mi fuente, mi sed,
mi barco, mi red
y la arena.
Donde te sentí,
donde te escribí
mi poema.

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domingo, 18 de maio de 2008

Eu vim de longe

Quando o avião aqui chegou
Quando o mês de Maio começou,
Eu olhei para ti,
Então eu entendi,
Foi um sonho mau que já passou
Foi um mau bocado que acabou.

Tinha esta viola numa mão,
Uma flor vermelha n´outra mão,
Tinha um grande amor,
Marcado pela dor,
E quando a fronteira me abraçou,
Foi esta bagagem que encontrou.

Eu vim de longe,
De muito longe,
O que eu andei p´ra´qui chegar,
Eu vou p´ra longe,
P´ra muito longe,
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar.

E então olhei à minha volta
Vi tanta esperança andar à solta,
Que não hesitei
Que os hinos que cantei
Foram frutos do meu coração
Feitos de alegria e de paixão.
Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

Quando a nossa festa s´estragou
E o mês de novembro se vingou
Eu olhei p´ra ti
E então entendi
Foi um sonho lindo que acabou,
Houve aqui alguém que se enganou

Tinha esta viola numa mão,
Coisas começadas noutra mão
Tinha um grande amor
Marcado pela dor
E quando a espingarda se virou,
Foi p´ra esta força que apontou.
Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

E então olhei à minha volta
Vi tanta mentira andar à solta,
Que me perguntei,
Se os hinos que cantei
Eram só promessas e ilusões
que nunca passaram de canções.
Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

Quando finalmente eu quis saber,
Se ainda vale a pena tanto querer
Eu olhei p´ra ti
E então eu entendi
É um sonho lindo pra viver
quando toda gente assim quiser

Tenho esta viola numa mão
Tenho a minha vida noutra mão,
Tienho um grande amor
Marcado pela dor,
E sempre que Abril aqui passar
dou-lhe este farnel pro ajudar
Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar

E agora eu olho a minha volta
vejo tanta raiva andar a solta
que já não hesito,
os hinos ue repito,
são a parte do que eu posso prever
do que a minha gente vai fazer.
Eu vim de longe
De muito longe
O que eu andei p´ra´qui chegar
Eu vou p´ra longe
P´ra muito longe
Onde nos vamos encontrar
Com o que temos p´ra nos dar




quarta-feira, 14 de maio de 2008

Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores

Hoje recordei este tema

Geraldo Vandré é o nome artístico de Geraldo Pedrosa de Araújo Dias (João Pessoa, 12 de setembro de 1935), um cantor e compositor brasileiro.

Em 1966, chegou à final do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record com o sucesso "Disparada", interpretado por Jair Rodrigues. A canção arrebatou o primeiro lugar ao lado de "A Banda", de Chico Buarque. Em 1968, participou do III Festival Internacional da Canção com "Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores" ou "Caminhando".

A composição era um hino de resistência contra o governo militar. O refrão "Vem, vamos embora / Que esperar não é saber / Quem sabe faz a hora / Não espera acontecer" foi interpretado como uma chamada à luta armada contra os ditadores. O sucesso acabou em segundo lugar no festival, perdendo para "Sabiá", de Chico Buarque e Tom Jobim.

Ainda em 1968, com o AI-5, Vandré foi obrigado a exilar-se. Depois de passar dias escondido na fazenda da viúva de Guimarães Rosa, morto no ano anterior, o compositor partiu para o Chile e, de lá, para a França.

Voltou ao Brasil em 1973. Até hoje, vive em São Paulo e compõe. Muitos, porém, acreditam que Vandré tenha enlouquecido por causa de supostas torturas que ele teria sofrido. Dizem que uma das agressões físicas que sofreu foi ter os testículos extirpados, após a realização de um espetáculo, por policiais da repressão. O músico, no entanto, nega que tenha sido torturado e diz que só não se apresenta mais porque sua imagem de Che Guevara Cantor abafa a obra.

Uma canção relativamente recente muito contribuiu para difundir a idéia de loucura de Vandré. Trata-se de "Fabiana", composição em homenagem à Força Aérea Brasileira, apresentada na década de 1990 na Biblioteca Municipal de São Paulo.

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terça-feira, 13 de maio de 2008

Parle moi

Serge Lama e Nana Mouskouri cantam este tema numa gravação de 1979

Nana Mouskouri (73 anos) vai despedir-se em breve dos palcos – em Barcelona, no próximo da 14. ( Reconheço a voz um pouco pífia e fora de moda, mas teve a sua época e cabe aqui uma pequena recordação)
Serge Lama é diferente, o autor do Je suis malade, também ele que ainda actua, parou um pouco no tempo no que à produção musical diz respeito.


Parle-moi, parle-moi, j'ai besoin de tendresse
Il n'en reste plus beaucoup dans ce monde un peu fou
M'en veux pas, ne ris pas, je suis comme une enfant
Parle-moi, parle-moi, doucement et longtemps
Parle-moi, parle-moi, j'ai besoin de présence
Le silence me fait peur; je n'entends plus que mon
cœur
T'en vas pas, bouge pas, je suis comme une enfant
Parle-moi, parle-moi, c'est toi qui me défends
Parle-moi, parle-moi, j'ai besoin de tendresse
Mal du siècle, de toujours, mal d'amitié, mal d'amour
M'en veux pas ne ris pas, je suis femme et enfant
Parle-moi, parle-moi, c'est toi seul que j'entends
M'en veux pas, ne ris pas, je suis femme et enfant
Parle-moi, parle-moi, dis les mots que j'attends



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quarta-feira, 7 de maio de 2008

Amar Y vivir


Não ma canso de ouvir e de admirar, as coisas resultantes dessa fusão memorável entre o flamenco e a música cubana que equivale a dizer neste caso entre Bebo Valdez e o cigano Diego

Se vive solamente una vez
hay que aprender a querer y a vivir
hay que saber que la vida se aleja
y nos deja llorando quimeras.

No quiero arrepentirme después
de lo que pudo haber sido y no fue
quiero gozar esta vida teniéndote cerca
de mí hasta que muera.


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sexta-feira, 2 de maio de 2008

É de manhã

Este trio fantástico


Beth Carvalho, Maria Bethania e Caetano Veloso


É de manhã
É de madrugada, é de manhã
Não sei mais de nada, é de manhã
Vou ver meu amor

É de manhã
Vou ver minha amada, é de manhã
Flor da madrugada, é de manhã
Vou ver minha flor

Vou pela estrada
E cada estrela é uma flor

Mas a flor amada é mais que a madrugada
E foi por ela que o galo cocorocô...


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quinta-feira, 1 de maio de 2008

Inolvidable

Um espanto este duo criado pela fusão da música cubana (Diego Valdez) e o flamenco (Diego el cigala)

En la vida, hay amores
Que nunca puden olvidarse,
Imborrables momentos
Que siempre
Guarda el corazón,
Porque aquello
Que un dia nos hizo
Temblar de alegria
És mentira que hoy
Pueda olvidarse,
Con un nuevo amor.
He besado otras bocas,
Buscando nueva ansiedad,
Y otros brazos extraños
Me estrechan,
Llenos de emocíon
Pero solo consiguen asserme
Recordar los suyos
Que inolvidablemente
Vivirán en mi!

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