Antes de mais quero agradecer ao Belmiro de Guimarães a amabilidade em satisfazer um desabafo que fiz num post sobre o nascimento de Florbela Espanca no meu blogue sobre D.Carlos I, que simpaticamente me disponibilizou um CD com estes poemas.
São mais alguns mas a pista abre com os meus favoritos
Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
e
A nossa casa
A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constrói-a, num instante, o meu desejo!
Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,
Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
São mais alguns mas a pista abre com os meus favoritos
Se tu viesses ver-me...
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...
Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
e
A nossa casa
A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constrói-a, num instante, o meu desejo!
Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?
Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,
Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...
7 comentários:
Em 2004, no 'socialissimo' tinha colocado uma entrada relativa à Florbela e à Eunice; tenho o álbum em vinil, mas nunca encontrei o CD.
ora dá lá um salto:
http://socialissimo.blogspot.com/2004/09/se-fosse-poeta.html
Sim a minha Leonor seria muito mais como o poema da Florbela.
Não a revejo tanto no da Eunice. A casa, mesmo que só em ilusão dá-lhe um status de de uma permanência diária, que não tinha previsto.
Não consigo entrar, nesta morada. Vou parar ao google e ele não me leva a lado nenhum.
Bonito Homem, heim?!!!
mais novo do que eu?
Marta
Não interpreto assim A nossa casa amor a nossa casa
é o poema de todas "as outras" que como a tua Leonor anseiam o seu" homem casado"
Marta
LMB ? que ideia !!! tem idade para ser teu tio e ... meu pai.
É guloso e gosta de chocolates.
Luis Maia
Marta
Para ir a essa entrada vai a um qualquer blogue meu clica nos preferidos no Papel Selado, depois em Set de 2004 e esta lá a referência à Florbela
Também gosta de chocolates?
Há sobrinhos mais novos que os tios.
beijinho
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