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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Risque

Cláudia Moreno, é uma cantora brasileira que se destacou nas décadas de 1950 e 1960, muito embora ainda continue hoje cantando, foram aqueles os tempos do seu maior sucesso.
Este é um tema de Ary Barroso

Risque meu nome do seu caderno
Pois não suporto o inferno
Do nosso amor fracassado
Deixe que eu siga novos caminhos
Em busca de outros carinhos
Matemos nosso passado
Mas se algum dia, talvez
A saudade apertar
Não se perturbe
Afogue a saudade
Nos copos de um bar
Creia
Toda quimera se esfuma
Como a beleza da espuma
Que se desmancha na areia

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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

É doce morrer no mar

Segundo Dorival Caymmi, "É Doce Morrer no Mar" nasceu durante uma reunião de amigos, em casa do coronel João Amado de Faria, pai de Jorge Amado

É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar



A noite que ele não veio foi
foi de tristeza pra mim
saveiro voltou sózinho
triste noite foi para mim


É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar



Saveiro partiu de noite foi
Madrugada não voltou
O marinheiro bonito

sereia do mar levou

É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar

Nas ondas verdes do mar meu bem
Ele se foi afogar
Fez sua cama de noivo

no colo de Iemanja

É doce morrer no mar
Nas ondas verdes do mar

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

A última inspiração

Naquele almoço de domingo, dona Maria Leocádia comunicou solene aos sete filhos à mesa.

- Vou gravar um CD!

Jorge, o filho do meio, passando a salada para a irmã mais nova com um sorriso irónico, comentou incrédulo:

- E eu vou morar no Iraque!

Alguns domingos depois, dona Maria Leocádia reuniu novamente seus sete filhos e abriu o almoço com a novidade:

- Eis aqui o CD que acabei de gravar!

Alguns domingos depois, dona Maria Leocádia reuniu novamente seus sete filhos e abriu o almoço com a novidade:

- Eis aqui o CD que acabei de gravar!

O filho, incrédulo engasgou com o aperitivo, enquanto a matriarca da família Vaine, então com 84 anos, distribuía a pilha de CDs. Na capa, a foto de Maria Leocádia e o sugestivo título: "Relembrando o passado".

Uma dessas preciosidades é esta valsa de 1940

Eu sempre fui feliz, vivendo só sem teu amor,
Mas o destino quis roubar-me a paz do sonhador,
E pôs no sonho meu um olhar de ternura,
De alguém que, mesmo em sonhos, roubou minha ventura.

Sonhei com este alguém noites e noites sem cessar,
Por fim, alucinado, fui pelo mundo a procurar,
Aquele olhar tristonho da cor do luar,
Mas tudo foi um sonho, pois não pude encontrar.

Mas na espinhosa estrada desta vida, sem querer, um dia,
Encontrei com este alguém que tanto eu queria
E este alguém que, mesmo em sonho,
eu amei com tanto ardor não compreendeu a minha dor.

Foi inspirado então nessa paixão de quem amava tanto
que fiz esta nossa triste valsa, triste como o pranto
que me mata de aflição, bem sei que esta valsa será
a minha última inspiração.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Folhas secas

Beth Carvalho canta este grande êxito de Nelson Cavaquinho

Quando eu piso em folhas secas
Caídas de uma mangueira
Penso na minha escola
E nos poetas da minha Estação Primeira
Não sei quantas vezes
Subi o morro cantando
Sempre o sol me queimando
E assim vou me acabando

Quando o tempo avisar
Que eu não posso mais cantar
Sei que vou sentir saudade
Ao lado do meu violão
Da minha mocidade.

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segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Chuvas de Verão

Chuvas De Verão é um samba de 1949 de Fernando Lobo, interpretado aqui pelo cantor das multidões Orlando Silva, o Rei da Voz, numa gravação de

Podemos ser amigos simplesmente
Coisas do amor, nunca mais
Amores do passado, no presente
Repetem velhos temas tão banais
Ressentimentos passam como o vento
São coisas do momento
São chuvas de verão
Trazer uma aflição dentro do peito
É dar vida a um defeito
Que se extingue com a razão
Estranha no meu peito
Estranha na minha alma
Agora eu tenho calma
Não te desejo mais . . . .
Podemos ser amigos, simplesmente
Amigos, simplesmente e nada mais.



sábado, 12 de setembro de 2009

Pão de pedras

Já são horas meus senhores
de lançar o grão à terra
n´é com ervas da regueira
que a gente ganha a guerra

Verdes campos verdes prados
p´la minha mão aqui plantei
vejo estevas vejo cardos
crescerem desde que abalei

A cavar em terra allheia
ganho pedras não sementes
não sei fazer pão de pedras
p´ra fome que a gente sente


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