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segunda-feira, 27 de julho de 2009

Foi um rio que passou em minha vida

Se um dia
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar

Meu coração tem manias de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos
Ficou, ficou
Só um amor pode apagar

Porém, ai porém
Há um caso diferente
Que marcou um breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de carnaval

Carregava uma tristeza

Não pensava em novo amor
Quando alguém que não me
Lembro anunciou

Portela, Portela

O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou

Ai, minha Portela
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo meu corpo tomado
A alegria de voltar

Não posso definir aquele azul
Não era do céu
Nem era do mar
Foi um rio que passou em
Minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio que passou em
Minha vida


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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Roberto Carlos 50 anos

O rei fez 50 anos de carreira, que foram comemorados com um extraordinário espectáculo no Maracanã, completamente lotado. Para quem não gosta dele e entende menorizar a sua carreira e a sua obra, convém olhar e atender no que significa este fenómeno de popularidade ao longo de gerações

1-Aquela casa simples

Naquela casa simples
Você falou pra mim
Que eu tivesse cuidado
E não sofresse com as coisas desse mundo
Que eu fosse um bom menino
Que eu trabalhasse muito
Que o nome do meu pai soubesse honrar
E nunca fosse um vagabundo

Ainda não era dia e você me dizia:
Deus te abençoe, te guarde,
Se mantenha sempre em sua companhia.
E eu te olhei nos olhos, eu te beijei a mão
Eu disse amém
E o meu abraço fez você ouvir meu coração

Vida minha, vida minha

E andando pela rua
Meu pai bem junto a mim
Olhava com ternura
A lágrima molhar meu paletó de brim

Toda a minha bagagem
Num banco da estação
Era de amor, coragem
As bênçãos do meu pai, a fé e um violão

E na cidade grande
Tristeza e alegria
Uma saudade imensa
E a solidão que eu ainda não conhecia

E o tempo foi passando
E então eu compreendi
Cada palavra sua
Naquela manhã do dia em que eu parti

Vida minha, vida minha
Vida minha, vida minha

E veio a primavera
E as flores do jardim
Enchiam de perfume
As cartas que chegavam de você pra mim

Mas hoje com sorrisos
Podemos recordar
Mas sempre que me lembro
A emoção e dá vontade de chorar

Vida minha, vida minha

Vida minha, vida minha

Recordações

1-Meu querido meu velho meu amigo

Esses seus cabelos brancos, bonitos, esse olhar cansado, profundo
Me dizendo coisas, um grito, me ensinando tanto, do mundo...
E esses passos lentos, de agora, caminhando sempre comigo,
Já correram tanto, na vida,
Meu querido, meu velho, meu amigo
Sua vida cheia de histórias, e essas rugas marcadas pelo tempo,
Lembranças de antigas vitórias ou lágrimas choradas ao vento...
Sua voz macia me acalma e me diz muito mais do que eu digo
Me calando fundo na alma
Meu querido, meu velho, meu amigo
Seu passado vive presente, nas experiências contidas,
Nesse coração consciente, da beleza das coisas da vida.
Seu sorriso franco me anima seu conselho certo me ensina,
Beijo suas mãos e lhe digo
Meu querido, meu velho, meu amigo
Eu já lhe falei de tudo,
Mas tudo isso é pouco
Diante do que sinto...
Olhando seus cabelos tão bonitos,
Beijo suas mãos e digo

3-Lady Laura

Tenho às vezes vontade de ser
Novamente um menino
E na hora do meu desespero
Gritar por você
Te pedir que me abrace
E me leve de volta pra casa
Que me conte uma história bonita
E me faça dormir

Só queria ouvir sua voz
Me dizendo sorrindo:
Aproveite o seu tempo
Você ainda é um menino

Apesar da distância e do tempo
Eu não posso esconder
Tudo isso eu às vezes preciso
Escutar de você

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura

Quantas vezes me sinto perdido
No meio da noite
Com problemas e angústias
Que só gente grande é que tem

Me afagando os cabelos
Você certamente diria:
Amanhã de manhã
Você vai se sair muito bem

Quando eu era criança
Podia chorar nos seus braços
E ouvir tanta coisa bonita
Na minha aflição

Nos momentos alegres
Sentado ao seu lado sorria
E nas horas difíceis podia
Apertar sua mão

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura

Tenho às vezes vontade
De ser novamente um menino
Muito embora você sempre ache
Que eu ainda sou

Toda vez que te abraço
E te beijo sem nada dizer
Você diz tudo que eu preciso
Escutar de você

Lady Laura, me leve pra casa
Lady Laura, me conte uma história
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura

Lady Laura, me abrace forte
Lady Laura, me faça dormir
Lady Laura, me beije outra vez
Lady Laura

Lady Laura, Lady Laura, Lady Laura
Lady Laura, Lady, Lady, Lady Laura, Lady Laura


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segunda-feira, 6 de julho de 2009

Não tenho lágrimas

Quero chorar,
não tenho lágrimas
Que me rolem nas faces
Pra me socorrer

Se eu chorasse,
Talvez desabafasse
O que sinto no peito
E não posso dizer

Só porque não sei chorar
Eu vivo triste a sofrer

Quero chorar,
não tenho lágrimas
Que me rolem nas faces
Pra me socorrer

Se eu chorasse,
Talvez desabafasse
O que sinto no peito
E não posso dizer

Só porque não sei chorar
Eu vivo triste a sofrer

Estou certo que o riso
Não tem nenhum valor
A lágrima sentida
É o retrato de uma dor

O destino assim quis
De mim se separar
Eu quero chorar não posso
Vivo a implorar

Quero chorar,
não tenho lágrimas
Que me rolem nas faces
Pra me socorrer

Se eu chorasse,
Talvez desabafasse
O que sinto no peito
E não posso dizer

Só porque não sei chorar
Eu vivo triste a sofrer

Quero chorar,
não tenho lágrimas
Que me rolem nas faces
Pra me socorrer

Se eu chorasse,
Talvez desabafasse
O que sinto no peito
E não posso dizer

Só porque não sei chorar
Eu vivo triste a sofrer




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Dança da solidão

Solidão é lava que cobre tudo
Amargura em minha boca
Sorri seus dentes de chumbo
Solidão palavra cavada no coração
Resignado e mudo
No compasso da desilusão

Desilusão, desilusão
Danço eu dança você
Na dança da solidão
Camélia ficou viúva,
Joana se apaixonou
Maria tentou a morte,
por causa do seu amor

Meu pai sempre me dizia,
meu filho tome cuidado
Quando eu penso no futuro,
não esqueço o meu passado


Quando vem a madrugada,
meu pensamento vagueia
Corro os dedos na viola,
contemplando a lua cheia
Apesar de tudo existe,
uma fonte de água pura
Quem beber daquela água
não terá mais amargura.



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