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sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Que reste-t-il de nos amours

Ce soir le vent qui frappe à ma porte
Me parle des amours mortes
Devant le feu qui s'éteint
Ce soir c'est une chanson d' automne
Dans la maison qui frissonne
Et je pense aux jours lointains


Que reste-t-il de nos amours
Que reste-t-il de ces beaux jours
Une photo, vieille photo
De ma jeunesse
Que reste-t-il des billets doux
Des mois d' avril, des rendez-vous
Un souvenir qui me poursuit
Sans cesse

Bonheur fané, cheveux au vent
Baisers volés, rêves mouvants
Que reste-t-il de tout cela
Dites-le-moi
Un petit village, un vieux clocher
Un paysage si bien caché
Et dans un nuage le cher visage
De mon passé
Les mots les mots tendres
Qu'on murmure
Les caresses les plus pures
Les serments au fond des bois
Les fleurs qu'on retrouve
Dans un livre
Dont le parfum vous enivre
Se sont envolés
Pourquoi?

Dueto com Dalida e Trenet

ou

Charles Trenet

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

O meu amor

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele toda fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai


O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai


Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz


O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele é o meu rapaz
Meu corpo é testemunha
Do bem que ele me faz



Cantado por Elba Ramalho e Caudia Ohana



e depois pelo próprio Chico Buarque de Holanda, (clicar aqui)

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Florbela Espanca por Eunice Muñoz

Antes de mais quero agradecer ao Belmiro de Guimarães a amabilidade em satisfazer um desabafo que fiz num post sobre o nascimento de Florbela Espanca no meu blogue sobre D.Carlos I, que simpaticamente me disponibilizou um CD com estes poemas.

São mais alguns mas a pista abre com os meus favoritos


Se tu viesses ver-me...

Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... o eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... os teus abraços...
Os teus beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...


e


A nossa casa

A nossa casa, Amor, a nossa casa!
Onde está ela, Amor, que não a vejo?
Na minha doida fantasia em brasa
Constrói-a, num instante, o meu desejo!

Onde está ela, Amor, a nossa casa,
O bem que neste mundo mais invejo?
O brando ninho aonde o nosso beijo
Será mais puro e doce que uma asa?

Sonho... que eu e tu, dois pobrezinhos,
Andamos de mãos dadas, nos caminhos
Duma terra de rosas, num jardim,

Num país de ilusão que nunca vi...
E que eu moro - tão bom! - dentro de ti
E tu, ó meu Amor, dentro de mim...

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Nessum dorma

A pedido de várias famílias aqui está uma aula dada pelo mestre, alguns amigos tentam aprender a cantar está ária da Turandot.

Realço contudo Michael Bolton aguenta-se bem, há ali um tipo de boné, quem será ? que deveria passar a dedicar-se ao boxe, talvez estivesse melhor.

Clicar aqui para ver

sábado, 11 de agosto de 2007

Lira

A Lira que recordamos era a Lira que Adriano Correia de Oliveira cantava, esta é muito bem interpretada por Carlos Alberto Moniz e faz parte dum novo trabalho em que ele recupera as velhas canções açorianas.

Não é de agora, eu já nos "velhos tempos" confesso que não percebia a ordem da estrofes, parecia-me sempre que aquilo saí à balda, ás vezes "vinha o pastor da serra" outras vezes não.

Acho que continua a ser assim, a letra que recuperei, não segue a ordem pela qual Moniz a canta, (ou vice versa)


Veio um pastor lá da serra
Que à minha porta bateu
Veio dar-me por notícia
Que a minha lira morreu
A lira por ser ingrata
Tiranamente morreu
A morte a mim não me mata
quem mata a morte sou eu

Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Morte que mataste Lira,
Mata-me a mim, que sou teu!
Morte que mataste lira
Morte que mataste lira
Morte que mataste lira
Mata-me a mim que sou teu
Mata-me com os mesmos ferros
Mata-me com os mesmos ferros
Mata-me com os mesmos ferros
Com que a lira morreu

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segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Vous permettez, Monsieur


O famoso tema Vou permettez Monsieur, que j EMPRENHE votre fille

Aujourd'hui, c'est le bal des gens bien.

Demoiselles, que vous êtes jolies!
Pas question de penser aux folies:
les folies sont affaires de vauriens.
On n'oublie pas les belles manières,
on demande au papa s'il permet;
et comme il se méfie des gourmets,
il vous passe la muselière.
{Refrain:}
Vous permettez, Monsieur,
que j'emprunte votre fille?
Et, bien qu'il me sourie,
moi, je sens qu'il se méfie.
Vous permettez, Monsieur?
Nous promettons d'être sages
comme vous l'étiez à notre âge
juste avant le mariage.
Bien qu'un mètre environ nous sépare,
nous voguons par-delà les violons.
On doit dire, entre nous, on se marre
à les voir ajuster leurs lorgnons.
{Refrain}
Que d'amour dans nos mains qui s'étreignent!
Que d'élans vers ton cœur dans le mien!
Le regard des parents, s'il retient,
n'atteint pas la tendresse où l'on baigne.
{Refrain}
Nous promettons d'être sages
comme vous l'étiez à notre âge
juste avant le mariage.

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sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Trova do vento que passa

Pergunto ao vento que passa
notícias do meu país
e o vento cala a desgraça
o vento nada me diz.

Pergunto aos rios que levam
tanto sonho à flor das águas
e os rios não me sossegam
levam sonhos deixam mágoas.

Levam sonhos deixam mágoas
ai rios do meu país
minha pátria à flor das águas
para onde vais? Ninguém diz.

Se o verde trevo desfolhas
pede notícias e diz
ao trevo de quatro folhas
que morro por meu país.

Pergunto à gente que passa
por que vai de olhos no chão.
Silêncio -- é tudo o que tem
quem vive na servidão.

Vi florir os verdes ramos
direitos e ao céu voltados.
E a quem gosta de ter amos
vi sempre os ombros curvados.

E o vento não me diz nada
ninguém diz nada de novo.
Vi minha pátria pregada
nos braços em cruz do povo.

Vi minha pátria na margem
dos rios que vão pró mar
como quem ama a viagem
mas tem sempre de ficar.

Vi navios a partir
(minha pátria à flor das águas)
vi minha pátria florir
(verdes folhas verdes mágoas).

Há quem te queira ignorada
e fale pátria em teu nome.
Eu vi-te crucificada
nos braços negros da fome.

E o vento não me diz nada
só o silêncio persiste.
Vi minha pátria parada
à beira de um rio triste.

Ninguém diz nada de novo
se notícias vou pedindo
nas mãos vazias do povo
vi minha pátria florindo.

E a noite cresce por dentro
dos homens do meu país.
Peço notícias ao vento
e o vento nada me diz.

Mas há sempre uma candeia
dentro da própria desgraça
há sempre alguém que semeia
canções no vento que passa.

Mesmo na noite mais triste
em tempo de servidão
há sempre alguém que resiste
há sempre alguém que diz não

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